O que é a Lipocavitação

A lipocavitação é um tratamento estético que utiliza o ultrassom para reduzir a gordura localizada em qualquer área do corpo que tenha acúmulo de gordura.

Como é feita a lipocavitação

O ultrassom é emitido por uma máquina e repassado à área de tratamento através de um cabeçote, a extremidade deste aparelho. É necessária a utilização de um gel na interface entre o aparelho e a pele para que o ultrassom seja adequadamente transmitido. A energia ultrassônica emitida penetra até a gordura subcutânea, gerando pequenas bolhas dentro das células de gordura - os adipócitos. Essas bolhas aumentam progressivamente em número e causam agitação no interior da célula e levam ao seu rompimento. "A gordura, então, se divide em ácido graxo e glicerol: o ácido graxo se liga à uma substância chamada albumina e é eliminada pelo fígado, o glicerol é solúvel em água e, por isso, é eliminado pelos vasos linfáticos e urina", explica o dermatologista Abdo Salomão, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Indicações da lipocavitação

Este tratamento está indicado, principalmente, para casos de gordura localizada. "Em decorrência da melhora da gordura localizada, a lipocavitação também pode amenizar a celulite", explica Alexandre Fellipo, também membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. O especialista ressalva que a lipocavitação não é tratamento para sobrepeso ou obesidade.

Quem pode aplicar a técnica

Profissionais com a formação necessária, como fisioterapeutas, médicos ou esteticistas treinados.

Contraindicação

É mito que a lipocavitação aumenta o colesterol, uma vez que libera gordura. "A quantidade de gordura eliminada é muito pequena para causar danos aos órgãos", explica o dermatologista Alexandre Filippo. No entanto, se o paciente já tiver gordura no fígado (esteatose hepática) ou colesterol elevado este procedimento estético deve ser evitado. Gestantes também devem evitar o tratamento. Indivíduos com histórico de tumor ou câncer também devem evitar o tratamento.

Exames necessários

Quem pretende se submeter à lipocavitação deve fazer exames de colesterol, triglicerídeos e ultrassonografia de fígado para checar se não tem alterações que podem contraindicar a lipocavitação.

Riscos da lipocavitação

Alexandre Filippo explica que o método é seguro e o risco está associado ao mau uso do aparelho e profissionais sem a formação adequada. "Aparelhos mal regulados e calibrados podem causar queimaduras e danos em órgãos profundos, como o fígado", explica. "Procure clínicas de confiança e faça uma avaliação com o dermatologista antes".

Fonte: Minha Vida