Até pouco tempo as mãos eram deixadas de lado nos tratamentos estéticos. E por tal motivo, se alguém quisesse saber a idade biológica de alguém, bastava observar as mãos para perceber as diferenças estéticas em relação à pele do rosto.

Sabemos o quanto nossas mãos sofrem diversas agressões ao longo do dia.

Lavamos, seguramos, sujamos, lavamos novamente e esse ciclo se repete inúmeras vezes ao decorrer do dia, o que faz com que nossas mãos se tornem fragilizadas, sensíveis e indo mais além com manchas escuras, lesões e até mesmo queimaduras.

A verdade é que grande parte da população só se preocupa com as mãos tarde demais, quando já apresentam sinais inestéticos expressivos que foram negligenciados durante anos ou até mesmo décadas.

Levando em conta que a pele das mãos apresenta suas particularidades, tais como:

-Pele na região dorsal mais fina e sensível, o que facilita possíveis agressões externas.

-Menor quantidade de glândulas sebáceas, e devido a isso, temos uma maior propensão ao ressecamento o que pode acentuar o envelhecimento.

-Menor atividade das fibras protéicas, em especial, colágeno e elastina, facilitando o enrugamento das mãos.

Segundo SHONO et al (2012), a senescência das mãos ocorre devido a dois mecanismos principais: mudança na textura e perda de volume. A mudança na textura engloba pigmentação da pele, atrofia, e aparecimento de rugas. A perda de volume ocorre através da diminuição do tecido celular subcutâneo e músculo. Tais alterações resultam em maior visibilidade dos vasos e tendões, aspecto de fragilidade e perda de elasticidade.

No entanto com o avanço das novas tecnologias o mercado atentou-se em relação a esses cuidados, direcionando novos recursos voltados para os tratamentos específicos em cabine para as mãos.

Temos um arsenal de técnicas diferenciadas e relevantes, que por outro lado, os cuidados durante e pós tratamento devem ser redobrados.

Dentre os mais procurados estão os tratamentos com propostas clareadoras, de rejuvenescimento e nutrição. Onde o profissional pode unir técnicas cosméticas manuais a recursos eletroterapêuticos.

Formulações contendo ativos de caráter emoliente e/ou umectante, como os óleos de silicone, semente de uva, manteiga de karité, uréia, ácido hialurônico e hidroviton. E ativos regeneradores e reparadores das fibras protéicas, como os AHA's (alfa-hidroxiácidos), retinol-like, reestructil, hidroxiprolisilane C, DMAE, tensine, peptídios.

Sinergicamente aos cosméticos, o profissional esteticista pode utilizar recursos como, o LED e laser de baixa potência, o peeling de cristal ou diamante e endermoterapia.

Outro fator bastante relevante é a utilização do filtro solar como recurso primário preventivo, evitando uma piora no fotoenvelhecimento. Na hora da avaliação profissional, uma das orientações imprescindível é habituar o cliente com essa nova mudança: proteger as mãos!

Fonte: Estética na Tv