Há muito tempo já sabemos que a criolipólise é uma técnica reconhecida e validada para redução de medidas adiposas e que seus resultados são verdadeiramente comprovados cientificamente, não é verdade?


Entre tantas indicações desta técnica, a lipomastia é a mais uma nova alteração que pode ser combatida pela criolipólise, em que já observamos resultados bem positivos. Mas devemos tomar alguns cuidados com relação ao tecido, área a ser manipulada e, claro, diferenciar a gordura da glândula. Isso tudo deve ser avaliado durante o processo de anamnese criterioso.


Normalmente é necessário o diagnóstico do médico mastologista antes de iniciarmos o tratamento com a criolipólise. Uma vez que no diagnóstico clínico é quase impossível de diferenciar lipomastia de ginecomastia. Normalmente é pedido um exame de mamografia e/ou ultrassonografia.


Se diagnosticado como alteração glandular (o que chamamos de ginecomastia), só poderá ser tratada pelo médico normalmente com cirurgia. Mas se a alteração for diagnosticada como gordura (o que chamamos de lipomastia), pode-se intervir com a criolipólise, com grandes chances de sucesso no tratamento.


Definido o tratamento com a criolipólise, passamos a avaliar outros pontos importantes da área, o tipo de gordura e a extensão da adiposidade. Para gorduras mais compactas (duras), recomendo que utilize temperaturas acima de -5°C.


Quanto a área e extensão da adiposidade, sabemos que ainda não existe um manípulo adaptado para essa área, então devemos decidir conforme a reclamação do paciente e, claro, a área que a pinça (ou dobra) irá marcar maior volume de gordura no adipômetro, para que não haja desperdício de tecido e o manípulo possa sugar o máximo de gordura possível, certo?


Lembrando dois pontos:


1 – Recomendo também que faça as medidas de circunferência da área a partir da linha mamilar e também o registro fotográfico.


2 – Cuidado, trata-se de uma área sensível e a maioria dos homens tendem a "sofrer" um pouco mais, pois são mais sensíveis que as mulheres. Mas isso pode ser relativo de paciente para paciente, o que pode ou não gerar dor ou desconforto na região.


Seguindo esses passos, o programa pode ser realizado conforme o aparelho que utilizam, seguindo normalmente os critérios de aplicação e segurança do fabricante. Após a retirada do manípulo, a massagem é fundamental e indispensável.


Importante que acompanhe o paciente para observamos a evolução clínica do tratamento. Como se trata de gordura localizada em uma área pouco usual de tratarmos com a criolipólise, programas pós crio podem ser definidos conforme afinidade de cada profissional e indicação específica de cada caso. Recomendo que após três meses seja necessário um retorno ao médico e refeito o exame para medir área de gordura e assim diagnosticar os resultados.


Fonte: Revista Negócio Estética
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