Caminho para trocar gordura por músculos passa por reeducação alimentar e exercícios físicos direcionados

Sonho de muita gente, emagrecer e manter a estrutura muscular adequada, sem flacidez, parece um objetivo distante de ser alcançado. No entanto, uma boa reeducação alimentar aliada a exercícios físicos faz com que seja possível trocar a gordura por músculos. E o melhor: dá para fazer isso em um mês, como explica especialistas.

Em um mês já dá para começar a ver resultados. Claro, eles variam de pessoa para pessoa, mas com uma alimentação correta e um bom treino, é possível eliminar até dois quilos de gordura

A massa gorda pode ser vista como um estoque de energia feito pelo próprio organismo. A outra, a massa magra, é composta não apenas por músculos, mas por órgãos vitais, líquidos corporais e ossos. Temos assim duas categorias bem definidas, uma de reserva (gordura) e outra funcional (músculos e outros componentes vitais).

Atividade física

Para diminuir o peso sem perder a massa magra, é fundamental manter uma rotina de exercícios físicos e alimentação adequada. Pode-se alcançar esse tipo de resultado intercalando exercícios aeróbicos (para queima de gordura) com musculação (para manutenção e aumento da massa magra). Ele recomenda buscar o apoio de um profissional para analisar e sugerir uma rotina de exercício correta e a alimentação ideal para o exercício.

Mas, para quem quer tentar por conta própria, é necessário saber que sem suar a camisa três vezes por semana e sem uma alimentação correta principalmente antes e depois do treino, o objetivo não será atingido.

O ideal é separar o treino aeróbico da musculação. Se a pessoa quer ganhar massa magra na perna e no bumbum, por exemplo, não é indicado que ela corra no mesmo dia da musculação, segundo especialistas.

Alimentação

Na alimentação, saber o que comer antes e depois do treino é essencial. É preciso consumir, uma hora antes da atividade, carboidratos complexos (integrais) e algum tipo de proteína magra. Sem isso, o organismo vai queimar a massa magra na hora do exercício, e não a gorda.

Se o treino ultrapassar uma hora, pode ser necessário o consumo de algum carboidrato para manter a queima de gordura e a preservação de massa magra

O pós-treino é igualmente essencial. Até meia hora depois do treino o praticante deve consumir proteínas para a reconstrução e preservação muscular. Nutricionistas acrescentam que, além da proteína, é necessário comer um carboidrato de absorção rápida, para repor os estoques de glicogênio sanguíneo e não usar a proteína como fonte de energia. Além disso, também estimular a queima de gordura corporal. Uma fruta, por exemplo, é uma boa opção.

''Comer de três em três horas, preferir comer frutas com casca a tomar sucos, ainda que naturais, evitar frituras e gorduras ruins, abusar das saladas nas refeições, inclusive no jantar", recomenda Nutrólogos.

"No jantar, opte sempre por refeições leves e ao menos uma hora antes de dormir. Dormir de barriga cheia prejudica a produção do hormônio do crescimento, que por sua vez também contribui para manutenção e formação dos músculos".

Um dos benefícios de estar com a massa magra dentro do percentual ideal, que varia de acordo com a idade: "Podemos citar o envelhecimento saudável, já que uma taxa de massa magra ideal é responsável por prevenir doenças ósseas e até cardiovasculares, melhorando a autonomia do indivíduo. Nesse sentido, vale lembrar que com o passar dos anos fica cada vez mais difícil para o corpo produzir massa magra, por isso é aconselhável investir em exercícios antes, garantindo saúde para a terceira idade".

Além disso, eles explicam que os músculos consomem mais energia do que a gordura, mesmo em repouso. "Assim, o indivíduo com mais massa magra queimará mais calorias com mais facilidade. É o que conhecemos como alta taxa metabólica basal, o quanto de energia o corpo necessita em repouso''

Fonte: IG