O assunto desse post é a importância de uma boa avaliação para se obter resultados satisfatórios nos procedimentos. Quanto mais recursos forem empregados na anamnese (entrevista com o paciente em busca de detalhes que possam auxiliar no diagnóstico) mais preciso será o tratamento.

Quando falamos em avaliação facial, a lâmpada de Wood é indispensável. Ela é muito utilizada para diagnóstico das discromias da pele. Por meio da irradiação luminosa emitida pela lâmpada de Wood pode-se determinar se uma alteração hipercrômica encontra-se em nível epidérmico ou dérmico. A hiperpigmentação de nível epidérmico apresenta-se mais escura, enegrecida; e as manchas de nível dérmico são mais azuladas, permanecendo sem alteração ao exame com a luz de Wood.


A principal hipercromia facial é o melasma. De caráter crônico, caracteriza-se por manchas acastanhadas simétricas e assintomáticas em áreas fotoexpostas. É uma condição frequente e de considerável influência na qualidade de vida dos pacientes. A predominância é no sexo feminino (90%), ocorrendo principalmente durante o período reprodutivo.

A utilização da lâmpada ajuda a definir a extensão, o grau e a localização da lesão pigmentar de modo rápido e prático. Para um bom diagnóstico o exame deve ser realizado em local escuro (pois a fluorescência só pode ser verificada desse modo). Entretanto o diagnóstico das lesões em luz branca é indispensável, bem como a utilização de lupa e ficha de anamnese do cliente.

Fonte: Instituto Vida Saúde Estética