O que é corrente isométrica

A corrente isométrica é uma corrente alternada de baixa frequência (0 Hz a 1000 Hz) que se caracteriza pela mudança de polaridade em certo tempo, estabelecido previamente, e que estimula a musculatura através de excitação nervosa. Ocorre num sistema com período de contração (estímulo) e outro de repouso. É realizada através de um trabalho muscular isométrico passivo que visa a melhorar o contorno facial/corporal e atua na flacidez muscular e na melhora da circulação periférica, além de atuar no metabolismo local.

Outros nomes

Corrente farádica

Indicações da corrente isométrica

Para fins estéticos, a corrente isométrica é indicada principalmente para flacidez e atonia muscular (ausência de tônus muscular), problemas circulatórios, tratamentos de celulite (por melhorar da circulação local e aumentar do metabolismo).

Além disso, ele tem um uso terapêutico, em que podemos destacar o uso para efeito excitomotor, analgésico, ativador do metabolismo e vaso.

Como a corrente isométrica é aplicada

A corrente isométrica pode ser aplicada por eletrodos de borracha siliconada e esponja vegetal umedecida, facilitando, assim, a passagem da corrente. Esses eletrodos precisam estar acomodados em áreas que apresentam ou são mais comuns à flacidez. Após a acomodação dos eletrodos, a corrente começa a ser liberada aos poucos até que se ache um ponto confortável ao paciente.

O tempo médio de aplicação deve ser em torno de cinco a dez minutos. Não é interessante extrapolar o tempo para evitar efeitos não desejados, como estímulo muito prolongado ao músculo, trazendo fadiga muscular.

O tratamento não necessariamente causa dor, até porque é importante que a corrente esteja em ponto confortável.

A corrente isométrica é aplicada principalmente em áreas que apresentem flacidez muscular e diminuição de tônus. Pode-se optar para uso em face e/ou corpo (coxa, abdome, braço...).

Sessões

Não existe um número de sessões obrigatório para o tratamento com a corrente isométrica. É preciso, apenas, que o objetivo do tratamento seja avaliado junto ao paciente sob seu grau de satisfação na área tratada.

Para manutenção dos resultados, sabe-se que a atividade física é totalmente aliada ao tratamento, de forma que sua prática auxilia na manutenção da habilidade muscular, diminuindo as chances de flacidez tão severa. Além disso, como qualquer tratamento, não há tempo específico, mas é importante observar a minimização do efeito e retornar para reavaliação e procedimento.

Cuidados antes da aplicação da corrente isométrica

É importante observar se a pele da área abordada está íntegra e higienizada para não dificultar a acomodação do eletrodo.

Cuidados após a aplicação da corrente isométrica

É interessante que a atividade física, mais especificamente direcionada ao músculo que está sendo tratado, seja aliada a este tratamento.

Contraindicações da corrente isométrica

Em geral, aquelas que apresentem hipersensibilidade à corrente isométrica, lesão na área a ser tratada, alteração de sensibilidade ou fadiga muscular no momento do tratamento devem repensar o uso da corrente isométrica.

Grávidas podem fazer?

Não é interessante comprometer o desenvolvimento do bebê pela ação da corrente isométrica.

Antes e depois da corrente isométrica

Após a aplicação da corrente isométrica pode-se perceber melhora do tônus muscular bem como do quadro de flacidez, neste caso a produção de força muscular através do estímulo concedido ao músculo e melhora do contorno corporal ou facial. Ganhos no metabolismo e circulação local muscular também podem ser observados.

Compare a corrente isométrica com a corrente russa

A corrente russa tem como objetivo melhorar a flacidez muscular, atuando, assim, de forma direta ao músculo, bem como a isométrica, mas possui média frequência, o que a difere da isométrica, que apresenta baixa frequência. A frequência em que o estímulo acontece é o número de impulsos em cada segundo e é medida em Hertz. A diferença ocorre através do tipo de pulso e a forma como a corrente é oferecida para a fibra muscular.

Fonte: Minha Vida