A escleroterapia com glicose é um procedimento médico realizado para tratar vasos sanguíneos dilatados ou mal formações. Na maior parte dos casos, tem o objetivo estético, porém também possui implicações de saúde, sendo utilizada como tratamento de varizes e pequenos vasos.

Como funciona a escleroterapia com glicose


Sem necessidade de cirurgia, a escleroterapia com glicose pode ser realizada em consultório. Os vasinhos são tratados com a aplicação de medicamentos esclerosantes nas veias alteradas, de forma a obstruir o fluxo sanguíneo.


As veias consideradas doentes não são mais necessárias para a circulação e, então, o sangue busca outras saudáveis. Ao obstruir os vasinhos vermelhos, há ganhos no aspecto estético.


Por isso, pode-se dizer que a escleroterapia com glicose será eficaz, mas ela não é indicada quando os vasinhos estão conectados as veias varicosas, que suas nutridoras. Nesses casos, a microcirurgia deve ser indicada.


O especialista capaz de identificar o problema e indicar o melhor tratamento é o cirurgião vascular. Geralmente a dor é pequena ou ausente, com boa tolerância dos pacientes e minimizada com uso da termoanestesia, ou seja, com a diminuição da temperatura da pele.


Uso da glicose


A escleroterapia com glicose utiliza um líquido concentrado, que é injetado por microagulhas dentro dos vasinhos. O líquido mais utilizado é a glicose, da a sua segurança e eficácia.


A glicose pode ser aplicada congelada, próxima de 30 graus negativos. Nessa temperatura, sua viscosidade aumenta, a dor diminui e os resultados são positivos. A técnica é chamada de crioescleroterapia.


Cuidados após a escleroterapia com glicose


Após as sessões de escleroterapia com glicose, pode-se ter vida normal, podendo voltar ao trabalho na mesma hora. É muito importante que o paciente siga as orientações do especialista, que podem variar de acordo com a técnica utilizada e calibre de veia tratada.


O especialista irá lhe dizer quando você pode retornar as atividades físicas, período sem tomar sol, uso de meias elásticas, cremes ou remédios necessários.


O número de sessões varia muito entre os pacientes, dependendo da quantidade de vasos, expectativa de melhora, resposta ao tratamento, tolerância à dor, assiduidade e adesão às orientações pós-escleroterapia.


Alguns vasos desaparecem, outros diminuem e outros não respondem ao tratamento. Nesses casos, se faz necessário realizar novas sessões. Os intervalos entre as sessões devem ser em média de 15 dias.


Efeitos colaterais


Alguns efeitos colaterais esperados são: ardência, coceira leve no local durando meio dia ou um dia inteiro, pequenos hematomas entre 3 e 15 dias. Também podem ocorrer alergias, coágulos nos pequenos vasos (que devem ser puncionados), hiperpigmentação local e ulceração - em casos raros.


Para evitar esses problemas, é bom adotar alguns cuidados, como não queimar-se ao sol até o desaparecimento completo dos sinais e sempre utilizar protetor solar. Também deve-se evitar a depilação no local. O uso de faixas e meias elásticas pode ser indicado pelo especialista.


Fonte: VivoMaisSaudável