A melanose solar se manifesta por meio de manchas decorrentes da exposição solar prolongada. Estas manchas na pele costumam aparecer com o passar do tempo, principalmente em pessoas de mais idade, por isso também é chamada, erroneamente, de mancha senil. Os efeitos ocasionados pelo Sol acumulado levam ao aumento do número de melanócitos (células que produzem a melanina) e da sua atividade, produzindo mais melanina e, consequentemente, escurecendo determinada região da pele.

A época em que elas aparecem depende de dois fatores, o tipo de pele e a intensidade com que foi exposta ao Sol. A melanose solar é caracterizada por ter coloração que varia entre castanho claro e castanho escuro, medindo alguns milímetros, podendo chegar a dois centímetros. Geralmente, estas manchas surgem acima das mãos, no punho, antebraço, face e colo.

As melanoses solares são lesões benignas, que não apresentam riscos para as pessoas, portanto, não representa indício de câncer de pele ou de outras doenças de grande relevância.

Para prevenir o surgimento da melanose solar, basta utilizar devidamente os fotoprotetores, principalmente nas áreas de maior exposição, assim como evitar a exposição solar no horário que compreende entre 10 e 16 horas.

Para tratamento da melanose solar, podem ser realizados vários procedimentos como:

Cauterização química: Tratamento que se baseia na destruição de um tecido ou coagulação do sangue por meio de métodos químicos, utilizando frio (criocauterização), calor ou alguma substância cáustica, como um ácido. Inicialmente, a pele fica avermelhada no local em que foi realizado o procedimento e, posteriormente, surge uma crosta que desaparece em poucos dias. Dentre as principais substâncias utilizadas estão os fenóis, nitrato e nitrogênio líquido.

Crioterapia com nitrogênio líquido: Esse procedimento objetiva o congelamento de determinadas lesões, levando à sua destruição com finalidade terapêutica. É indicado para lesões benignas, pré-malignas e malignas.

Dermoabrasão: Pode ser tanto manual quanto mecânico. O manual é realizado com uso de uma lixa esterilizada em autoclave, enquanto a mecânica é realizada por meio de um aparelho que contém um instrumento abrasivo rotatório, promovendo a esfoliação da pele.

Peeling Químico: O peeling químico é utilizado para estimular a renovação da pele envelhecida ou danificada. Pode ser superficial, médio ou profundo. Os peelings químicos superficiais mais utilizados são: ácido retinóico, glicólico, ácido salicílico.

Luz Intensa Pulsada: A luz intensa pulsada atua corrigindo várias lesões de pele da face e do corpo, causadas pelo fotoenvelhecimento. A luz intensa pulsada utiliza tecnologia que emite luz que, assim como os aparelhos de laser, gera calor na pele, atingindo a melanina, os vasos sanguíneos e o colágeno.

Fonte: Clínica Leger