Os suplementos dietéticos com função cosmética recebem o nome de nutricosméticos. Trata-se de uma nova classe de produtos que incorporam ingredientes nutracêuticos em sistemas de liberação tópica, acrescidos dos benefícios dos cosméticos.

Ainda pouco utilizados no Brasil devido ao seu alto custo, incluem pílulas, líquidos e lanches elaborados com substâncias que, associadas a tratamentos específicos, prometem melhorar a aparência da pele, prevenir rugas, amenizar sinais do envelhecimento, melhorar aspecto de unhas, cabelos, e/ou favorecer o processo de emagrecimento.


O primeiro suplemento nutricional para a pele foi lançado em 1991, com a promessa de restaurar e nutrir a pele, reduzindo os efeitos do envelhecimento. Ultimamente tem se discutido bastante sobre o polypodium leucotomos, uma espécie de samambaia com poder de fotoproteção para a pele, que poderia ser benéfico para ajudar a pele a combater os efeitos nocivos do sol.

Há ainda a existência de cápsulas de resveratol, flavonoide presente no vinho que fornece diversos benefícios à saúde. A vitamina E, a vitamina C, a coenzima Q, os carotenoides e licopeno, os aminoácidos e seus análogos (principalmente L-arginina e s-adenosilmetionina), ativos botânicos com ativos antioxidantes, o ácido lipoico e os flavonoides, estão entre os nutracêuticos mais comumente utilizados e discutidos.

Vale ressaltar que o uso isolado de tais complementos é insuficiente, não fornecendo os resultados esperados. O mesmo deve estar associado a tratamentos estéticos específicos, mudança nos hábitos alimentares e prática de atividade física regular e de acordo com orientação.


Ainda não existe consenso sobre as recomendações. Deve-se ter bom-senso e avaliar as condições do paciente a fim de indicar a melhor dosagem

Fonte: portaleducacao
Fonte da Imagem: prinutri