Hoje em dia, mesmo com tantas tecnologias aplicadas na estética, o Peeling Químico, ainda é um dos recursos mais empregados em procedimentos faciais e corporais. Em se tratando de inovação, além dos ácidos convencionais, a indústria de ativos, apresentam novos ativos como o WONDERLIGHT™, usado no Peeling de Cerveja, assunto que falei em outra matéria. Hoje quero trazer uma novidade sobre uma nova molécula, desenvolvida com a junção de dois ativos de vanguarda, o Ácido Glicólico e o DMAE, mecanismo de ação comprovado anti-aging.


O Peeling remove as camadas da pele consideradas células mortas que geralmente são eliminadas na descamação natural. Através da esfoliação é possível disparar um processo de renovação celular apresentando uma nova pele, com viço, luminosidade, melhorar o tônus atuando também na firmeza. Esse mecanismo é capaz de eliminar rugas finas, imperfeições da pele, é muito efetivo para acne, clareamento de manchas e é muito utilizado para eliminar as temidas estrias.

A profundidade de um peeling irá depender de sua concentração, do pH e das características físico-químicas do ativo. Quanto a profundidade um Peeling pode ser muito superficial – age apenas no estrato córneo. Peeling superficial – age na epiderme até a camada granulosa ou basal. Peeling médio – age na derme papilar e só deve ser realizado por médico. Peeling profundo – age na derme reticular e também só deve ser realizado por médico.

O DMAE (dimetilaminoetanol) é um ingrediente utilizado há muitos anos para tratamento anti-ageing. Precursor de acetilcolina, o DMAE tem recebido especial atenção como ativo skincare devido às suas propriedades antienvelhecimento, antirrugas e tensora. Estudos têm comprovado a eficácia e a segurança de DMAE na atenuação de linhas e rugas periorbitais, devido à sua capacidade de elevar o tônus da pele, promovendo o levantamento natural das pálpebras, com efeito lifting. (Liu et al., 2014).

Com o passar dos anos, a produção de acetilcolina pelo organismo diminui, o que resulta no relaxamento dos músculos e o surgimento das rugas. O DMAE participa da conversão da colina em acetilcolina, aumentando os níveis de acetilcolina nos músculos, o que é fundamental no combate à flacidez cutânea. (Liu et al., 2014)

Com o avanço das pesquisas visando à ação antienvelhecimento, o DMAE ressurge, porém agora associado a potentes alfa-hidroxiácidos para melhorar ainda mais a aparência da pele envelhecida.

O Ácido Glicólico estimula a renovação celular, a síntese de colágeno e aumenta a hidratação da pele. É classificado quimicamente como alfa-hidroxiácido, o ácido glicólico ocorre naturalmente nos alimentos e tem sido utilizado por séculos como um tratamento de rejuvenescimento cutâneo. É um agente hidrofílico, que aumenta a hidratação e a elasticidade da pele.

Essa ação se deve provavelmente à estimulação direta na produção de colágeno, elastina e mucopolissacarídeos nas camadas profundas da pele. Desta maneira, o ácido glicólico tem sido utilizado em diversas formulações cosméticas numa variedade de condições, incluindo fotoenvelhecimento e hiperpigmentações. (Maia et al.,2015).

GlicoMae®: peeling facial com conceito de pele duplamente rejuvenescida

GlicoMae® é definido como um ácido glicólico ultra eficiente, pois é baseado na associação entre ácido glicólico e DMAE. Desta maneira, há aumento da hidratação, da elasticidade cutânea e da renovação celular, com a adição das propriedades tensoras de DMAE. GlicoMae® pode ser utilizado na preparação de cremes, emulsões, loções e géis sendo sua concentração ideal de 5 a 30%.

Esse ativo é distribuído pela Embrafarma e manipulado por farmácias de manipulação em todo Brasil.


Fonte: Revista Negócio Estética
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