Todas as pessoas uma hora ou outra passam por momentos de estresse que podem prejudicar sua saúde. O que muitos ainda não se dão contam é que toda essa falta de paciência pode gerar sintomas físicos que são prejudiciais à saúde e a estética facial e corporal. Nesse sentido, confira a lista de 14 problemas que estão relacionados diretamente com o estresse.


1 - Acne


A acne está entre os sintomas físicos do estresse mais fáceis de ser observado por estar visível. Um dos fatores que causam acnes em situações de estresse é que quando algumas pessoas estão sentindo-se estressadas, elas tendem a tocar seus rostos com mais frequência. Isso pode espalhar bactérias e contribuir para o desenvolvimento da acne.

Diversos estudos também confirmaram que a acne pode estar associada a níveis mais elevados de estresse. Pesquisadores da Universidade de Stanford já endossaram que as situações estressantes, de fato, manifestam-se no rosto. Foram acompanhadas pessoas entre 18 e 41 anos, que continham espinhas e eram frequentadoras de universidades. Elas foram avaliadas em dois momentos. Um mês antes das provas finais e duas semanas após a realização dos testes. Na época de maior estresse, a acne aumentava.

Outro estudo com 94 adolescentes constatou que níveis mais elevados de estresse estavam associados a pior acne, principalmente em meninos. Esses estudos mostram uma associação, mas não levam em consideração outros fatores que podem estar envolvidos.

Outra possível razão para o estresse resultar em acne é que ele piora o funcionamento do sistema de defesa do organismo. A diminuição da imunidade faz com que a pele não reaja bem às bactérias, os poros ficam entupidos e o resultado é a espinha.

Além do estresse, outras possíveis causas da acne incluem alterações hormonais, bactérias, excesso de produção de óleo e poros bloqueados.

2 - Dores de cabeça


Diversos estudos constataram que o estresse pode contribuir para dores de cabeça. Uma pesquisa feita com 267 pessoas com cefaléia crônica descobriu que um evento estressante precedeu o desenvolvimento de cefaleias crônicas em cerca de 45% dos casos.

Outro estudo maior mostrou que o aumento da intensidade do estresse estava associado a um aumento no número de dias de dor de cabeça experimentados por mês.

Há também outro estudo, no qual, pesquisou 150 membros do serviço militar em uma clínica de dor de cabeça, constatando que 67% relataram que suas dores de cabeça foram desencadeadas pelo estresse, tornando-se o segundo gatilho mais comum de cefaléia.

As preocupações diárias são uma das causas do estresse. Existe uma grande diferença entre pensar e se preocupar. Quando pensamos, buscamos por solução dos problemas. Porém, quando nos preocupamos, ficamos paralisados em um mesmo padrão de raciocínio e isso leva ao cansaço da mente e produz dores de cabeça.

Outros desencadeadores de dor de cabeça comuns incluem falta de sono, consumo de álcool e desidratação.

3 - Dores crônicas


Alguns estudos apontam que o aumento dos níveis do hormônio do estresse cortisol pode estar associado à dor crônica. Nos pacientes com fibromialgia, por exemplo, o que se observou foi um excesso constante de adrenalina, fazendo o corpo estar em um estado constante de alerta, até mesmo durante o sono.

Uma pesquisa comparou 16 pessoas com dor lombar crônica a um grupo controle. Descobriu-se que aqueles com dor crônica tinham níveis mais altos de cortisol.

Outro estudo mostrou que pessoas com dor crônica tinham níveis mais altos de cortisol no cabelo, um indicador de estresse prolongado.

É importante ter em mente que esses estudos mostram uma associação, mas não analisam outros fatores que podem estar envolvidos. Além disso, não está claro se o estresse contribui para a dor crônica ou vice-versa, ou se há outro fator que causa os dois.

Além do estresse, existem muitos outros fatores que podem contribuir para a dor crônica, incluindo condições como envelhecimento, lesões, má postura e danos nos nervos.

4 - Alergia e problemas de pele


Entrando na área estética, a pele é um dos órgãos mais afetados pelo estresse. Você já percebeu o surgimento de bolinhas vermelhas em várias partes do corpo e até mesmo episódios de coceira após uma semana estressante? A alergia nervosa é um tipo de dermatite que pode surgir após situações de estresse ou problemas emocionais. Pode ser caracterizada por lesões do tipo eczema, ou seja, placas vermelhas e ásperas, algumas vezes, com pequenas bolhas e tendo a coceira como principal sintoma.

A alergia e a irritação podem acontecer em qualquer lugar do corpo. O estresse pode causar seborreia/caspa, vermelhidão e coceira na lateral do nariz, na região central do rosto, sobrancelhas, queixo e atrás das orelhas e costas.

5 - Ficar doente ou gripado frequentemente


O estresse pode ser a causa da sua gripe ou nariz escorrendo. E, ainda, pode prejudicar seu sistema imunológico e causar maior suscetibilidade a infecções.

Em um estudo, 235 adultos foram categorizados em um grupo de estresse alto ou baixo. Durante um período de seis meses, aqueles no grupo de alto estresse experimentaram 70% mais infecções respiratórias e tiveram quase 61% mais dias de sintomas do que o grupo de baixo estresse

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Mais pesquisas em humanos são necessárias para entender a complexa conexão entre estresse e imunidade. No entanto, o estresse é apenas uma peça do quebra-cabeça quando se trata de saúde imunológica. Um sistema imunológico enfraquecido também pode ser o resultado de uma dieta pobre, inatividade física e certos distúrbios de imunodeficiência, como leucemia e mieloma múltiplo.

6 - Diminuição da energia e insônia


Fadiga crônica e diminuição dos níveis de energia também podem ser causados por estresse prolongado. O estresse é uma das principais causas de alteração do padrão do sono levando tanto à insônia aguda como a crônica. Ele pode ser causado por pressões no trabalho, obrigações familiares, problemas de saúde, depressão, ansiedade, entre outras coisas.

Um estudo com 2.483 pessoas descobriu que a fadiga estava fortemente associada ao aumento dos níveis de estresse. Outro pequeno estudo descobriu que níveis mais elevados de estresse relacionado ao trabalho estavam associados no aumento da sonolência e inquietação na hora de dormir. A insônia é uma condição potencialmente grave e que rouba do seu corpo o descanso que ele necessita para se refazer física, mental e emocionalmente.

Outros fatores que podem desempenhar um papel na diminuição dos níveis de energia incluem desidratação, baixa de açúcar no sangue, uma dieta pobre ou uma tireoide hipoativa (hipotireoidismo).

7 - Alterações na libido


Muitas pessoas experimentam mudanças em seus impulsos sexuais durante períodos estressantes. Um estudo avaliou os níveis de estresse de 30 mulheres e, em seguida, mediu sua excitação enquanto assistia a um filme erótico. Aquelas com altos níveis de estresse crônico experimentaram menos excitação em comparação com aquelas com níveis mais baixos de estresse.

Outro estudo, composto por 103 mulheres, constatou que níveis mais elevados de estresse estavam associados a menores níveis de atividade sexual e satisfação. Da mesma forma, um estudo analisou 339 residentes médicos e relatou que altos níveis de estresse impactaram negativamente o desejo sexual, a excitação e a satisfação.

Existem muitas outras causas potenciais de alterações na libido, incluindo alterações hormonais, fadiga e causas psicológicas. Sexo é e um dos pontos importantes para o bem estar e felicidade. Em todos os casos é sempre aconselhável procurar a ajuda de um psicólogo ou buscar uma terapia sexual.

8 - Problemas digestivos


Problemas digestivos como diarreia e constipação também podem ser causados por altos níveis de estresse. Gastrite e úlcera são sintomas físicos do estresse bastante comum.

O estresse pode afetar especialmente aqueles com distúrbios digestivos, como síndrome do intestino irritável ou doença inflamatória intestinal, caracterizados por dor de estômago, inchaço, diarreia e constipação.

Em um estudo, níveis mais altos de estresse diário foram associados com o aumento do desconforto digestivo em 181 mulheres. Além disso, uma análise de 18 estudos que investigaram o papel do estresse na doença inflamatória intestinal observou que 72% dos estudos encontraram uma associação entre estresse e sintomas digestivos.

Quanto maior o tempo que a pessoa permanecer convivendo com os sintomas físicos do estresse, mais o problema se agravará, então nenhum sinal deve ser ignorado. Se você reconheceu que sua dor de estômago frequente pode ser resultante da pressão diária, procure um psicólogo. O psicólogo é um dos profissionais mais preparados para ajudar-nos a lidar com o estresse do dia a dia.

Tenha em mente que muitos outros fatores podem causar problemas digestivos, como dieta, desidratação, níveis de atividade física, infecção ou certos medicamentos.

9 - Alterações no apetite


Mudanças no apetite são comuns durante períodos de estresse. Quando nos sentimos estressados, podemos perder o apetite ou comer em excesso.

Um estudo com estudantes universitários descobriu que 81% relataram que experimentaram mudanças no apetite quando estavam estressados. Destes, 62% apresentaram aumento de apetite, enquanto 38% experimentaram diminuição.

O estresse provoca alterações químicas no organismo e pode estar por trás do aumento dos índices de obesidade registrados em todo o mundo nos últimos anos. O estresse ocasiona aumento da grelina, que é um hormônio gástrico responsável pelo aumento do apetite. Então, as pessoas estressadas têm mais apetite e, consequentemente, engordam. E têm o cortisol elevado, que por si só aumenta a gordura abdominal.

Essas mudanças no apetite também podem causar flutuações no peso durante períodos estressantes. Outras possíveis causas das alterações do apetite incluem o uso de certos medicamentos ou drogas, alterações hormonais e condições psicológicas.

10 - Queda de cabelo


A queda de cabelo por estresse é real e comprovada cientificamente. Durante os períodos de estresse o organismo libera uma substância que aumenta a produção de estriol, que por sua vez bloqueia a entrada de nutrientes na região capilar. Isto causa um término prematuro da fase de crescimento. Enfraquece os fios pela falta de nutrientes e por fim leva aos casos de queda.

Existe tratamento para queda de cabelo quando a única causa da perda dos fios é o estresse, mas esse tipo de tratamento vai muito além do que procurar um dermatologista. Também é importante procurar auxilio de psicólogos e psiquiatras. Assim como a saúde dos fios é importante, devemos levar em consideração que a saúde do corpo e, principalmente, da mente, deve estar entre as nossas prioridades diárias.

11 - Batimentos cardíacos acelerados


Um batimento cardíaco acelerado e aumento da freqüência cardíaca também podem ser sintomas de altos níveis de estresse.

Um estudo mediu a reatividade da frequência cardíaca em resposta a eventos estressantes e não estressantes, e constatou que a freqüência cardíaca foi significativamente maior durante condições estressantes.

Em outro estudo, descobriu-se que a exposição de 87 alunos a uma tarefa estressante aumentava a freqüência cardíaca e a pressão arterial. Curiosamente, tocar música relaxante durante a tarefa ajudou a evitar essas mudanças.

Um batimento cardíaco acelerado também pode ser causado por pressão alta, doenças da tireoide, certas condições cardíacas e pela ingestão de grandes quantidades de bebidas cafeinadas ou alcoólicas.

12 - Bruxismo


As tensões diárias além de afetarem a saúde da mente e do coração, também afetam a saúde bucal. Pessoas submetidas a um excesso de estresse podem começar a ranger ou apertar involuntariamente os dentes.

O apertamento desperto dos dentes está relacionado ao momento emocional de ansiedade e estresse, por alteração dos níveis de alguns neurotransmissores. Toda a tensão do dia acaba indo para as articulações da boca, causando uma mordida bem forte. Além do estresse gerar bruxismo, toda essa ansiedade pode resultar na falta de higiene bucal correta.

13 - Sudorese


A exposição ao estresse também pode causar sudorese excessiva. Um estudo descobriu que a exposição ao estresse resultou em grandes quantidades de suor e odor em 40 adolescentes.

Excesso de sudorese também pode ser causado por ansiedade, exaustão pelo calor, condições da tireoide e uso de certos medicamentos

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14 - Tensão Muscular


Existe uma forte conexão entre o estresse e as dores nas costas. O estresse causa a liberação de hormônios que aumentam a percepção da dor, como o cortisol e o adrenocorticotrópico.Com isso ocorre a redução da circulação sanguínea, fazendo com que menos oxigênio e nutrientes cheguem aos tecidos. O resultado é a sensação de fadiga, acompanhada da dor. As estimativas apontam que quase 75% da população adulta possui um nível elevado de estresse, que está diretamente ligado a uma série de sintomas físicos.

O convívio com dores de cabeça tensionais, dores nas costas, insônia, ansiedade, pressão alta e depressão se tornou uma realidade comum para várias pessoas. A tensão muscular, geralmente, começa na cabeça e segue para pescoço e ombros, incomodando bastante.

Agora que você sabe as 14 formas que seu corpo reage ao estresse mantenha-se mais calmo e comece sua especialização em estética na Monte Pascoal. Aprimore seu conhecimento e saiba como cuidar bem do rosto e do corpo.



Fonte: Vittude

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