O peeling é um procedimento estético voltado para a região facial, mas, que também pode ser feito no corpo. O objetivo deste tratamento é melhorar o aspecto da pele, tirar manchas de acne, diminuir a oleosidade e, principalmente, tratar a melasma. Todo processo em que há a remoção das camadas mais superficiais da pele, seja com o uso de um produto químico, físico ou laser é peeling. Neste tratamento, ocorre destruição controlada de parte ou de toda epiderme, com ou sem a derme, levando a esfoliação e remoção de lesões superficiais, seguida pela formação de um novo tecido dérmico e epidérmico, deixando a pele renovada e mais firme.

Os tipos de peeling podem ser classificados por meio de sua profundidade ou através do material usado na pele, podendo ser:

Peeling superficial – este procedimento faz uso de ácidos e também de aparelhos com o intuito de retirar a camada mais superficial da pele com discreta ou nenhuma descamação visível, atuando apenas na camada córnea e estimulando apenas a formação do colágeno na pele. Assim, o tratamento melhora o aspecto, turgor e hidratação da pele, clareia levemente o tom da pele, com a frequência e indicação corretas, pode ajudar a minimizar as rugas mais superficiais, "secar" espinhas, acelerar a resposta da pele ao tratamento com os cremes, melhorar as manchas mais rápido, entre outras atribuições.

Peeling médio – a intenção deste peeling é destruir e esfoliar a epiderme quase que totalmente, além da camada chamada córnea, e tem como indicação a atenuação das rugas finas e médias e alguns tipos de manchas da pele mais superficiais, além da capacidade de renovar a camada externa da pele, estimulando também a formação do colágeno. O tratamento inclui o uso de ácidos e aparelhos de laser e de radiofrequência.

Peeling profundo – neste procedimento também são utilizados ácidos ou aparelhos para esse procedimento, sendo o peeling de fenol um dos recursos mais realizados. Trata-se de um peeling muito complexo na preparação da pele pré-procedimento e no próprio procedimento em si já que requer muitas vezes sedação, por ser feito uma ferida até uma parte da derme.

Neste caso, há um risco muito maior de infecção, complicações e dependendo da técnica, até mesmo a retirada do curativo exige alta experiência. Calcula-se com este método, dependendo do preparo prévio da pele, um rejuvenescimento de cinco a 15 anos.

Peeling físico – feito por meio de métodos físicos, há uma esfoliação na pele, causando uma dermoabrasão. Entre eles, se encaixam o peeling de cristal, peeling de diamante e microdermoabrasão.

Peeling químico – realizado com o uso de ácidos para agredir a pele e descamá-la, como o ácido hialurônico, ácido glicólico, ácido retinóico, entre outros.

Peeling biológico – feito com enzimas de frutas e normalmente são mais superficiais. Porém, seu uso é questionável e não tem aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

Peeling com laser – realizado com aparelhos, no caso lasers de 1064nm como o da plataforma solon que aquecem a pele de dentro para fora e estimulam a troca de células sem descamar ou irritar a pele. O laser CO2 fracionado e o laser erbium também são usados com essa finalidade.


Peeling vegetal – também chamado de gomagem, é um método vegetal e natural de descamar a pele, porém tem performance limitada, sendo um peeling superficial.

Verdades e mentiras sobre o peeling sem ácido


O tratamento deve ser realizado somente no inverno?

Mentira. Segundo a esteticista Aline Vasconcelos, o procedimento pode ser realizado em qualquer estação do ano. "A recomendação é que a pessoa tenha os mesmos cuidados independente da época do ano que estamos. É preciso utilizar protetor solar de duas em duas horas, passar água termal e hidratar o rosto", explica ela.

O peeling sem ácido é indicado para qualquer pessoa?

Verdade. Por não conter ácido, esse peeling não tem contraindicação. "Qualquer pessoa, independente do tipo de pele, pode investir no tratamento", explica Aline.

Adolescentes devem evitar o tratamento?

Mentira. "Muitos adolescentes tem problemas com acne e, para evitar o uso de ácidos e medicamentos com efeitos colaterais, indicamos o tratamento por meio desse peeling, que tem o mesmo efeito e não agride a pele", aconselha a esteticista. Ela também explica que, apesar de não ter ácido na composição, o procedimento tem silicato de coral, que é um componente bem abrasivo, o que ocasiona uma descamação na pele e uma renovação celular.

O peeling sem ácido pode ter efeito rebote?

Mentira. De acordo com Aline, o procedimento é natural, tem melhor resultado e não apresenta efeito rebote. "Depois do procedimento, a pele fica cinco dias descamando e, posteriormente, a pessoa retorna para nutri-la. Esse passo a passo é essencial para manter o aspecto da pele saudável por bastante tempo e evitar possíveis efeitos rebotes", acrescenta.

O peeling sem ácido reduz a oleosidade da pele?

Verdade. O tratamento age em diversos aspectos da pele, desde a oleosidade até manchas, melasmas, marcas de expressão e espinhas. Segundo a esteticista, Aline, a tecnologia funciona como se fosse uma esfoliação, com duração de 30 minutos e dois passos: o peeling e, depois de sete dias, a nutrição com led e massagem facial.

Se você atua na área da saúde, mas deseja ingressar na área da saúde estética e aprender a realizar vários tipos de procedimentos faciais e corporais, além de se tornar um (a) profissional bem capacitado (a), saiba que o Instituto Monte Pascoal possui a especialização ideal para você. Conheça e se matricule na especialização em Estética Contemporânea e Estética Ortomolecular "Dupla Certificação". Dê um passo à frente na sua carreira profissional e faça a diferença no mercado de trabalho.


Fonte: Minhavida e UOL

Imagem: 123RF